2007-09-28

Programa da disciplina de Supervisão II


Apresentação da Disciplina

O Seminário de Supervisão II é uma disciplina anual, que se constitui como um tempo e um espaço de reflexão, partilha e construção de saberes, concebendo as Práticas Pedagógicas, que decorrem em simultâneo como contexto privilegiado de observação, análise e produção de desenvolvimento de comportamentos, competências e atitudes modeladoras de perfis profissionais de excelência.
Pretende-se que o Seminário de Supervisão II proporcione o aprofundamento da integração científico-pedagógica e teórico-prática, através da reflexão realizada entre os formandos e entre estes e os seus supervisores. Durante o 1º semestre lectivo, o Seminário de Supervisão II terá a duração de cinco horas semanais. No 2º semestre, essa duração será de duas horas.

Objectivos Gerais:
São objectivos do Seminário:

Conhecer diversos contextos educativos, propiciadores de diferentes experiências de ensino.
Realizar experiências de planeamento e avaliação.
Reconhecer o largo espectro de responsabilidades inerentes à função de professor.
Desenvolver uma ética profissional baseada no respeito pelos alunos e na preocupação de garantir as suas aprendizagens.
Reconhecer a importância da dimensão relacional no processo formativo e no desenvolvimento da actividade profissional do professor.
Aperfeiçoar competências de resolução de problemas, de comunicação e de trabalho em equipa.
Experienciar modalidades e procedimentos de investigação no contexto da prática pedagógica.
Desenvolver competências promotoras de uma postura crítica e reflexiva em relação aos desafios, processos e desempenhos do quotidiano profissional.

Estratégias:
A - Reflexões orais:
Reflexão pré-activa (individual, em parceria e em grande grupo), no contexto da planificação do trabalho futuro.
Reflexão pós-activa individual, em parceria e em grande grupo.
Comunicação semanal, de um aspecto significativo emergente da prática pedagógica desenvolvida, ilustrada por instrumentos/materiais de trabalho construídos/utilizados.
Debate, em grande grupo.
Apresentação e Discussão Final relativa ao trabalho de articulação teórico-prática, por cada um dos grupos de prática.
B - Reflexões escritas:
Manutenção de um “Diário reflexivo”, eventualmente com versão electrónica, de suporte à análise individual e partilhada, da prática-pedagógica ou de eventos conexos *.
Colaborações nos grupos de discussão (nomeadamente no ambiente Moodle ).
Reflexão semanal, individual, sobre a prática desenvolvida (1 página)*.
Comunicação semestral, de grupo, sobre a prática desenvolvida (3 páginas e 15 minutos)*
Reflexão final, individual, sobre a prática desenvolvida (5 páginas)*.

Calendarização
As actividades do Seminário de Supervisão II, decorrerão de acordo com a seguinte calendarização:
1º Semestre:
24 de Setembro a 18 de Janeiro – das 08:30 horas às 13:30, na E.S.E., às sextas-feiras.
2º Semestre:
25 de Fevereiro a 20 de Junho – duas horas semanais, a estabelecer aquando da elaboração dos horários do semestre
Acompanhamento
O apoio e acompanhamento das actividades a desenvolver pelos alunos será feito presencialmente pelo docente supervisor da ESE, no horário de atendimento, previsto no horário do docente e através de comunicações síncronas ou assíncronas, através de diversas vias electrónicas, i.e. Moodlle, MSN Messenger, e-mail.
Intervenientes
Alunos
Docentes Supervisores
Supervisores cooperantes (a)
Coordenador da Prática Pedagógica. (a)
Especialistas convidados
(a) Facultativo

Avaliação
A avaliação do Seminário é de natureza essencialmente formativa, sendo considerados os seguintes elementos:

A - Presença dinâmica no Seminário – peso 4
B – “Diário reflexivo” e Reflexões Semanais – peso 5
C- Trabalho de articulação teórico-prática (até 10 páginas*), a realizar por Grupo de Prática, com entrega até 02 de Maio, sobre um aspecto identificado como significativo, no contexto da Prática específica - peso 4
D – Apresentação e Discussão Final referente ao trabalho atrás indicado – peso 3
E - Reflexão Final – peso 4
Média Final
4A+5B+4C+3D+4E____
20
A classificação final traduzir-se-á numa escala de 0 a 20 valores e resultará da média ponderada das classificações obtidas, calculada da seguinte forma:

* Os documentos escritos deverão ser realizados com base nas referências standard da A.P.A. e em indicações a fornecer pelo docente supervisor da E.S.E.


Bibliografia
Alarcão, I. & Tavares, J. (1987). Supervisão da Prática Pedagógica. Coimbra: Livraria Almedina.
Alarcão, I. (Org.) (2000). Supervisão Escola reflexiva e supervisão. Uma escola em desenvolvimento e aprendizagem. Porto: Porto Editora.
Bellem, J. & al. (1993). Apoio Educativo acaba reprovações? Lisboa: Editorial Fragmentos.
Benavente, A.& al. (1991). Do outro lado da Escola. Lisboa: Editorial Teorema.
Cardoso, C. M. (1996). Educação Multicultural/Percursos para práticas reflexivas. Lisboa: Texto Editora.
Damião, M. H. (1996). Pré, Inter e Pós Acção - Planificação e Avaliação em Pedagogia. Coimbra: Livraria Minerva Editora.
Estrela, A. & Nóvoa, A. (Orgs.) (1993). Avaliações em educação: novas perspectivas. Porto: Porto Editora.
Estrela, M. T. (1992). Relação Pedagógica, disciplina e indisciplina na aula. Porto: Editorial Estante.
Hadji, C. (1994). A avaliação, regras do jogo - Das intenções aos instrumentos. Porto: Porto Editora.
Lemos, V. (1982). O critério do sucesso: Técnicas de avaliação da aprendizagem. Lisboa: Texto Editora.
Ministério da Educação (1990). Programa do 1º Ciclo do Ensino Básico. Lisboa: M. E.
Perrenoud, P. (1995). Ofício de Aluno e sentido de trabalho escolar. Porto: Porto Editora.
Pires, E. L. (1987). Lei de Bases do Sistema Educativo. Apresentação e Comentários. Porto: Edições ASA.
Ribeiro Gonçalves, F. (2006). Auto-observação e Análise da Relação Educativa. Porto. Porto Editora
Rosales, C. (1992). Avaliar é reflectir sobre o Ensino. Rio Tinto: Edições ASA.
Tavares, J. & Alarcão, I. (1992). Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. Coimbra: Livraria Almedina.
Vieira, F. (1993). Supervisão: Uma Prática de Reflexão de Formação de Professores. Porto: Edições ASA.
Vieira, F., Moreira, M.A., Barbosa, I., Paiva, M. e Fernades, I.S. (2006). No Caleidoscópio da Supervisão: Imagens da Formação e da Pedagogia. Mangualde: Edições Pedago.

CRONOGRAMA DO DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA - 1º Semestre
Semana
Tipo de Actividade
1ª semana: 28 de Setembro
Análise do Programa do Seminário. Organização do trabalho do seminário: modos de comunicação e organização da informação.
O contexto reflexivo da Prática Pedagógica: acção, reflexão sobre a acção, reflexão na acção e supervisão.
A Prática Pedagógica e o Desenvolvimento Curricular: actores e papéis; níveis de decisão e gestão escolar; avaliação e planeamento do ensino – aprendizagem.
2ª semana:05 de Outubro
Feriado
3ª semana:12 de Outubro
Análise da informação recolhida nos contactos as escolas, os orgãos de gestão, supervisores (da ESE e Cooperantes), crianças e do funcionamento das turmas.
Reflexão colectiva e preparação do trabalho da semana seguinte
4ª semana:19 de Outubro
Apresentação das questões relevantes inventariadas durante a semana.
Reflexão colectiva e preparação do trabalho da semana seguinte
5ª semana: 26 de Outubro
Apresentação das questões relevantes inventariadas durante a semana.
Reflexão colectiva e preparação do trabalho da semana seguinte
6ª semana: 02 de Novembro
Apresentação das questões relevantes inventariadas durante a semana.
Reflexão colectiva.
Planeamento do trabalho da semana seguinte
7ª semana:09 de Novembro
Apresentação das questões relevantes inventariadas durante a semana.
Reflexão colectiva.
Planeamento do trabalho da semana seguinte
8ª semana:16 de Novembro
Seminário Temático (a definir)
Reflexão colectiva.
9ª semana:23 de Novembro
Apresentação das questões relevantes inventariadas durante a semana.
Reflexão colectiva.
Planeamento do trabalho da semana seguinte
10ª semana:30 de Novembro
Seminário Temático (a definir)
Reflexão colectiva.
11ª semana:07 de Dezembro
Seminário Temático (a definir)
Reflexão colectiva.
12ª semana:14 de Dezembro
Seminário Temático (a definir)
Reflexão colectiva.
13ª semana:21 de Dezembro
Seminário Temático (a definir)
Reflexão colectiva.
14ª semana:11 de Janeiro
Reflexão colectiva.
Planeamento do trabalho da semana seguinte. Apresentação de comunicações dos alunos.
15ª semana:18 de Janeiro
Apresentação de comunicações dos alunos.
Avaliação do processo (debate e questionário individual)

Programa da Prática Pedagógica II


A experiência não é aquilo que acontece a uma pessoa mas aquilo que uma pessoa faz com aquilo que lhe acontece.”Aldous Huxley

Introdução
A Prática Pedagógica II do Curso de Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico é uma disciplina anual, de 20 horas lectivas semanais no 1º semestre e de 10 horas lectivas semanais no segundo semestre, a realizar em Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico.
Constitui-se como o último momento de um processo iniciado com as Actividades de Iniciação à Prática Profissional, consubstanciadas nos Seminários “Educação e Sociedade “ e “Contextos Educativos” e continuado, no 3º ano do curso, com a disciplina de Prática Pedagógica I. Ao longo de todo este percurso procura-se, de forma gradual, envolver os futuros professores em situações de prática educativa promotoras do seu desenvolvimento pessoal e profissional, através da mobilização de competências de observação, intervenção e análise reflexiva.

Princípios Orientadores
A Prática Pedagógica II, funcionando em regime de articulação e complementaridade com o Seminário de Supervisão II, assenta, tal como a anterior, em princípios orientadores hoje universalmente aceites e que perspectivam:
a educação e a formação como processos contínuos que se prolongam ao longo da vida;
a educação para todos com sucesso, como requisito para o desenvolvimento individual e colectivo;
a educação como um processo que extravasa os muros da escola e exige a construção de parcerias com a comunidade envolvente.

Objectivos Gerais:
Dada a complexidade de funções e papéis que o professor é chamado a desempenhar na sociedade actual, pretende-se que este período de formação seja para o futuro professor um espaço de observação, experimentação e reflexão sobre as múltiplas dimensões da sua actividade profissional no contexto das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, contribuindo a Prática Pedagógica II para a construção e desenvolvimento, em cada aluno, de um sentido para a profissão. São, assim, seus objectivos:

Aprofundar conhecimentos e desenvolver competências que conduzam a uma melhor compreensão da complexidade das situações educativas;
Desenvolver uma atitude investigativa sobre as experiências de ensino que ocorrem na sala de aula e também fora dela, na escola e na comunidade;
Estabelecer uma relação educativa equilibrada e atenta que estimule a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças;
Tomar consciência da diversidade cultural e da necessidade de lhe adequar o ensino, encarando a diversidade como um factor de enriquecimento e não de dificuldade e constrangimento;
Desenvolver competências nos domínios do planeamento, execução e avaliação das actividades de ensino e de aprendizagem;
Desenvolver a capacidade de reflexão crítica e de empenhamento na concretização dos valores da democracia.


Calendarização
As actividades da Prática Pedagógica II decorrerão de acordo com a seguinte calendarização:
Preparação:
- 24 a 28 de Setembro, na ESE-UALG.
Realização:
1º Semestre:
2 de Outubro a 18 de Janeiro - Quatro dias lectivos semanais (2ªs, 3ªs, 4ªs e 5ªs feiras).
2º Semestre:
25 de Fevereiro a 20 de Junho – Dois dias lectivos semanais, a estabelecer aquando da elaboração dos horários do semestre

Acompanhamento
O apoio e acompanhamento das actividades a desenvolver pelos alunos serão feitos pelos supervisores da ESE e pelos supervisores cooperantes, sob orientação do Coordenador da Prática Pedagógica.
O acompanhamento dos alunos, por parte dos supervisores da ESE e dos supervisores cooperantes, ao longo da Prática, consistirá em:
observação de aulas;
reflexão sobre o trabalho realizado, designadamente no contexto da disciplina de Seminário de Supervisão II;
planeamento, com os grupos de Prática, no âmbito do horário de atendimento dos docentes.
Intervenientes
Alunos
Supervisores da ESE
Supervisores cooperantes
Coordenador da Prática Pedagógica.

Avaliação
Na avaliação, de natureza contínua, intervirão os supervisores da ESE, os supervisores cooperantes e os próprios alunos, sob a orientação do Coordenador das Práticas Pedagógicas e considerará os seguintes elementos para a avaliação:
A - Documentos escritos
Organização do Dossier/Porta-fólio de grupo (peso 3), que deverá conter a Caracterização do Ambiente Educativo, as planificações, os instrumentos de trabalho utilizados nas actividades lectivas desenvolvidas e um porta-fólio electrónico de síntese do desenvolvimento do aluno ao longo do ano.
Caracterização do Ambiente Educativo (até 8 páginas*) (peso 2), a realizar por Grupo de Prática, com entrega até 8 de Novembro de 2007
Construção de um Plano de Reforço Curricular de um aluno (peso 3), A realizar por Grupo de Prática, com entrega até 11 de Abril

B – Desempenho/Competência manifestada
Avaliação do desempenho, pelos supervisores da ESE (peso 6).
Avaliação do desempenho, pelo supervisor cooperante (peso 6).

A classificação final traduzir-se-á numa escala de 0 a 20 valores e resultará da média ponderada das classificações obtidas, calculada da seguinte forma:
Média Final
[3(A1)+2(A2)+3(A3)+6(B1)+6(B2)]
20
* Os documentos escritos deverão ser realizados com base nas seguintes referências standard da A.P.A. e em indicações a fornecer pelos supervisores da E.S.E.

Bibliografia
É recomendada a bibliografia referenciada para a disciplina de Seminário de Supervisão II.



CRONOGRAMA DO DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA - 1º Semestre
Semana
Tipo de Actividade
1ª semana - 24 a 28 / 9
Preparação na ESE-UALG de acordo com as seguintes actividades:
1 – Reuniões com os alunos
Apreciação do Programa; Critérios de avaliação; Constituição dos Grupos de Prática (*)
2 – Distribuição dos grupos de alunos pelas Escolas
3 – Encontros de trabalho para os alunos
4 – Encontros de trabalhos para os Supervisores

2ª semana - 02 a 04 / 10
Contacto com os Órgãos de Gestão.
Contacto com a Supervisora Cooperante.
Observação geral das crianças e do funcionamento da Turma, tendo em vista a caracterização do ambiente educativo envolvente e colaboração com a Supervisora Cooperante
3ª semana - 08 a 11 / 10
Observação geral das crianças e do funcionamento da Turma, tendo em vista a caracterização do ambiente educativo envolvente e colaboração com a Supervisora Cooperante
4ª semana -15 a 18 / 10
Trabalho Cooperativo (cada um dos dias lectivos deverá ser assumido conjuntamente por todos os elementos do grupo)
5ª semana - 22 a 25 / 10
Trabalho Cooperativo (cada um dos dias lectivos deverá ser assumido conjuntamente por todos os elementos do grupo)
6ª semana - 29 a 31 / 10
Traballho individual – Aluno A
7ª semana - 05 a 08 / 11
Traballho individual – Aluno B - Entrega da Caracterização do Ambiente Educativo
8ª semana - 12 a 15 / 11
Traballho individual – Aluno A
9ª semana - 19 a 22 / 11
Traballho individual – Aluno B
10ª semana - 26 a 29 / 11
Traballho individual – Aluno A
11ª semana - 03 a 06 / 12
Traballho individual – Aluno B
12ª semana - 10 a 13 / 12
Traballho individual – Aluno A
13ª semana - 07 a 10 de Janeiro
Traballho individual – Aluno B
14ª semana - 14 a 18 de Janeiro
Traballho individual – Aluno A
15ª semana - 21 a 24 de Janeiro
Traballho individual – Aluno B
( * ) – Grupos de 2 elementos

Programa da Disciplina de Educação de Adultos I

1- INTRODUÇÃO

Considerada a Educação como uma forma de conhecimento que se constrói, progressivamente, na interacção das pessoas com o Mundo no sentido de ampliar as possibilidades que lhes são oferecidas em qualquer momento da sua vida, qualquer que seja a sua idade, origem social, educação anterior, experiência de vida, a disciplina de Educação de Adultos tem como principal finalidade propor aos alunos do 2º ano do Curso de Educação e Intervenção Comunitária um itinerário de formação que os conduza a uma incursão por diferentes domínios relativos à educação recorrente e extra-escolar, educação formal, educação não formal e informal, no sentido de construírem um entendimento aprofundado sobre Educação de Adultos.

2- ORGANIZAÇÃO
2.1. Critérios Gerais

A disciplina de Educação de Adultos I é uma disciplina semestral, com uma carga horária de 3 horas semanais, de carácter teórico e teórico-prático que implica a realização de um conjunto de actividades que visem a aquisição de conhecimentos e competências fundamentalmente técnicas e críticas que lhes permita Observar, Analisar e Reflectir sobre este campo do Social. A filosofia que orienta a disciplina procura ser coerente com o conceito de Educador Comunitário que se pretende formar, um técnico polivalente apto a agir em contextos diversificados, preparado para trabalhar individualmente, em grupo e para o grupo, capaz de interagir com realidades e problemáticas específicas do seu futuro desempenho profissional.

2.2. Objectivos
2.2.1. Objectivos Gerais
- Adquirir conhecimentos adequados ao agente educativo com intervenção na comunidade
- Abordar numa perspectiva sistémica e integrada o ensino não formal
- Conhecer diferentes perspectivas sobre Educação de Adultos
- Aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do Curso
- Reflectir criticamente sobre as actividades desenvolvidas

2.2.2. Objectivos específicos
- Dominar o conceito de educação de adultos
- Tomar consciência da dimensão dos problemas que afectam a situação educativa das pessoas adultas
- Compreender a importância do papel do agente de Educação de Adultos face aos problemas que pessoas e grupos da população vivenciam na sua vida quotidiana
- Caracterizar modos de acção educativa com adultos
- Posicionar-se criticamente face aos problemas que afectam o bem estar das pessoas
- Realizar aprendizagens no âmbito do trabalho em grupo e do trabalho cooperativo
- Adoptar uma atitude dialogante no desenvolvimento das actividades teórico-práticas
- Reflectir as experiências de aprendizagem vivenciadas ao longo do processo de formação.

2.3. Conteúdos
1- Conceito de educação de adultos
2-Educação Nova e as Reformas Escolares na Europa Contemporânea
3-A Crise da Educação Escolar
4- Educação, Sociedade, Interculturalismo
5-Da Educação Escolar à Educação de Adultos
6-Âmbito e Enquadramento conceptual da Educação de Adultos
7-Contributo de Paulo Freire para o desenvolvimento da Educação de Adultos
8-Educação de Adultos e Educação Popular
9-Diferentes leituras de políticas de Educação de Adultos
10- Breve perspectiva histórica da Ed. de Adultos
11- A Educação de Adultos no Algarve

2.4. Estratégias
- Exposição oral
- Trabalho individual
- Análise e discussão de textos e videogramas
- Trabalho de grupo
- Comunicações
- Debates

3. AVALIAÇÃO
A avaliação contínua desta disciplina pretende constituir-se como um processo construtivo que assuma um papel decisivo no processo Ensino/Aprendizagem, privilegiando o domínio dos conhecimentos, das atitudes e valores e das capacidades. Sem prejuízo do carácter unitário da disciplina, serão considerados os seguintes elementos de avaliação:
1- Em termos individuais
a)- Participação e desempenho nas actividades realizadas no âmbito das aulas práticas. (Peso 2).
b)- Trabalho Individual: Recensão crítica sobre um dos pontos do Programa
Este trabalho não poderá exceder as 10 páginas (letra tamanho 12, espaçamento duplo), e deverá destacar os aspectos que mais se relacionam com as temáticas abordadas no quadro desta disciplina.(Peso 3).
c) Comunicação oral do T.I. (Peso 1)
c)- Teste sobre o programa da disciplina. (Peso 4).


Notas :
1- Nas três primeiras semanas de aula os trabalhadores estudantes devem fazer prova da sua situação e combinar com o professor da disciplina o modelo de avaliação. Só serão admitidos a exame os alunos que realizarem trabalhos de avaliação.

CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Semanas
1ª: Apresentação do programa; Discussão do processo de avaliação
2ª:Conteúdo 1
3ª:Conteúdo 2
4ª:Conteúdo 3
5ª:Conteúdo 4
6ª:Conteúdo 4
7ª:Conteúdo 5
8ª:Conteúdo 6
9ª:Conteúdo 7
10ª:Conteúdo 8
11ª:Conteúdo 9
12ª:Conteúdo 10 e 11
13ª:workshop
14ª:Teste de avaliação
15ª:Avaliação da disciplina













BIBLIOGRAFIA

ABBAGNANO et VISALBERGHI. (1977) História da Pedagogia. Lisboa. Livros Horizonte.

AINSCOW, M.. (1998) Necessidades Especiais na Sala de Aula. Lisboa. Instituto de Inovação Educacional.

AINSCOW, M. et al (1997) Caminhos para as Escolas Inclusivas. Lisboa. Instituto de Inovação Educacional.

ALBUQUERQUE, R.S. (1996) Para uma Educação Intercultural. In H. Carmo (Coord.) Exclusão Social – Rotas de Intervenção. Lisboa. Universidade Técnica de Lisboa.

ALMEIDA, J. F. et al (1992) Exclusão Social – Factores e Tipos de Pobreza em Portugal. Oeiras. Celta Editora.

ANDER-EGG, E. (1991) Metodologia y Pratica de la Animacion Socio Cultural. Buenos Aires. Editorial Humanitas.

ANDER-EGG, E. (1987) Metodologia y Pratica del Desarrollo de la Comunidad. Buenos Aires. Editorial Humanitas.

BOURDIEU, P. (1989) O Poder Simbólico. Lisboa: DIFEL.

CARDOSO, C.M. (1996) Educação Multicultural – Percursos para Práticas Reflexivas. Lisboa. Texto Editora.

CARNEIRO, R. (2001) Fundamentos da Educação e da Aprendizagem. V.Nova de Gaia. FML.

CONSELHO DA EUROPA (1993) Declaração da Conferência Final “Educação de Adultos e Mutações Sociais”. Lisboa: DEB.


DIRECÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO DE ADULTOS (1982) A Preparação das Acções de Educação de Adultos – Estudo do Meio - Lisboa: Ministério da Educação.

DIRECÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO DE ADULTOS (1986) A Educação de Adultos –1980/1985. Actividades da D.G.E.A. Ponto da Situação. Lisboa: Ministério da Educação.

DIRECÇÃO GERAL DA EDUCAÇÃO PERMANENTE (1979) Plano Nacional de Alfabetização e Educação Base de Adultos – Relatório Síntese. Lisboa: Ministério da Educação.

DIRECÇÃO GERAL DA EXTENSÃO EDUCATIVA (1989) Direcção Geral da Extensão Educativa: Objectivos, Programas, Acções. Lisboa: Ministério da Educação.

DIRECÇÃO GERAL DA EXTENSÃO EDUCATIVA (1992) Orientações 1993 – PRODEP Subprograma de Educação de Adultos. Lisboa: Ministério da Educação.

DIÉGUEZ, A.J. et al (1998) Promoción Social Comunitária. Buenos Aires: Espacio Editorial.

ESTEVES, M. J. (1987) Situação do analfabetismo nas suas diferentes formas. Análise da população que não possui nem frequenta o ensino básico primário com quinze e mais anos em Portugal. Lisboa: D.G.A.E.E.

ESTEVES, M. J. (1996) O Retorno à Escola: Uma Segunda oportunidade ? Trajectórias sociais e escolares dos jovens e adultos que frequentam os cursos do ensino recorrente de adultos. Inovação,9, :219-239.

FERNANDES, J.V. (2001) Saberes, Competências, Valores e Afectos. Lisboa Editora Plátano.

FERREIRA,C.J. (1993) Marginalidade Social e Movimentos Sociais nos Contextos Urbanos. In Estruturas Sociais e Desenvolvimento. Lisboa. Actas do IIº Congresso Português de Sociologia.

FERRO, A. (1994) Métodos e Técnicas Pedagógicas. Lisboa. Edições Colibri.

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FREIRE, P. (1975) Pedagogia do Oprimido. Porto: Afrontamento

FREIRE, P. (1978) Cartas à Guiné-Bissau – Registo de uma experiência em processo. Lisboa: Moraes Ed.

FREIRE, P. (1987) Acção Cultural para a Liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

FREIRE, P. (1991) A Educação na Cidade. São Paulo: Editora Cortez.

FREIRE, P. (1996) Educação e Participação Comunitária. Inovação, 9,(3),:305-312.

FREIRE, P. (1997) Professora Sim, Tia não: Cartas a quem ousar ensinar. São Paulo: Editora Paz e Terra.

FREIRE, P. (1997) Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra.

FREIRE, P. (1999) A Importância do Ato de Ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 38ª Edição.

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GADOTI, M. (Org.) (1996) Paulo Freire. Uma Biobibliografia. Brasília. Cortez Editora.Unesco. Instituto Paulo Freire.

LANDSHEERE,V. (1994) Educação e Formação. Lisboa. Edições ASA

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LIMA, L. (Org.) (1994) Educação de Adultos. Forum I. Braga: Universidade do Minho.

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MOURA, H. C. (1979) Manual de Alfabetização. Lisboa: Editorial Caminho.

NORBECK, J. (1981) Formas e Métodos de Educação de Adultos. Braga: Universidade do Minho.

PIRES, L. (1981) “Contradição e Praxis na Educação de Adultos” in Política Educacional num Contexto de Crise e Transformação Social. Lisboa: Moraes Ed.

REIS, J. (1996) O Desenvolvimento Local: Condições e Possibilidades. In Rudy Hoven & Maria helena Nunes (Org.) Desenvolvimento e Acção Local. Lisboa. Edições Fim de Século

RIVIÉRE, R. (1990) O Analfabetismo. Prevenção e Formas de o combater. Algumas estratégias e experiências. Lisboa: D.G.E.E.

ROLDÃO, M.C. (1996) A Educação Básica Numa Perspectiva de Formação ao longo da Vida. Inovação,9, (3):205-217.

SAVATER, F.(1997) O Valor de Educar. Lisboa: Editorial Presença.

SAVATER, F.(2000) Ética para um Jovem. 6ªEdição. Lisboa: Editorial Presença.

SILVA, A. S. (1990) Educação de Adultos, Educação para o Desenvolvimento. Porto: ASA.

THOMAS, T.(1994) A Ecologia do Absurdo. Lisboa. Edições Dinossauro.

VÁRIOS (1995) Educacion Popular de Adultos en America Latina. Educacion de Adultos Y Desarrolo. Instituto de la Cooperacion Internacional de la Asociacion Alemana para Educacion de Adultos.

VÁRIOS (1992) Guia Anti-Racista. Lisboa. SOS Racismo.

VÁRIOS (1996) Guia Anti-Racista. Lisboa. SOS Racismo.

VÁRIOS (1998) Paulo Freire: Política e Ideologia in Apple e Nóvoa (Org.). Porto: Porto Editora.

Horário

2ª feira -09:00 às 13 h :Prática Pedagógica II

3ª feira - 08,30 às 9,30 h : Educação de Adultos I ; 9,30 às 13 h: Atendimento

4ª feira - 8,30 às 10,30 h : Educação de Adultos I; 10,30 às 13 h: Atendimento

5ª feira - 9,00 às 13 h: Atendimento; 14 às 18 h :Prática Pedagógica II

6ª feira - 9,00 às 13 h: Seminário de Supervisão II

a) A P.P.II realiza-se nas escolas E.B.1 nº 2 e 3 de Loulé
b) 1 h OT em E.A. I
c) Director do Curso de Educação Social